quarta-feira, 12 de junho de 2013

Coração, um trabalhador injustiçado

O coração de um adulto bate com frequência de 60 a 100 bpm (batimentos por minuto). Fiquemos, então, com média 80. Significa que em um ano, o músculo pulsa algo em torno de 42 milhões de vezes. O coração de uma pessoa de 50 anos já bateu aproximadamente 2,1 bilhões de vezes. Loucura, né?

É possível viver sem perna, braço, sem um dos rins, até sem alguns neurônios (inclusive, acredito sinceramente que há pessoas que desconhecem que os têm), mas sem o coração funcionando já era.

Pois bem, este músculo empreiteiro, que não tem folgas, férias e nem 13°, dá um duro danado para que nos mantenhamos vivos e ainda é culpado injustamente por desventuras amorosas. Quanta maldade!

Já o cérebro humano é composto por cerca de 86 bilhões de neurônios. A troca de ideias entre eles (sinapse nervosa) é que direciona comandos para todo o corpo. Todos os sentimentos são de responsabilidade desses bichinhos cinzentos. Assim, são alguns desses sujeitos que causam as desventuras nas cabecinhas dos senhores e das senhoras (inclusive no deste que vos escreve, claro!).

Portanto, na data de hoje, deixemos de culpar injustamente o trabalhador que pulsa aproximadamente 115 mil vezes por dia para manter-nos vivos: o coração.
 


Feliz dia dos namorados procês!

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Bodas de Zinco

Minha amada fx-82MS,
Em 2014 celebraremos nossos 10 anos de casamento. Será a nossa Bodas de Zinco.
Peço desculpas pela pouca dedicação nos últimos anos, mas prometo melhorar.
Agradeço também por permitir minhas puladas de muro com a HP—12C, Excel, SPSS etc. Isso só reforça minha admiração por você.
Não consigo viver sem o seu cientificismo. I love you!

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Mudança de perspectiva?

1. O governo tem entre suas principais mentes pensantes a ideia de que a indústria é o principal motor para a economia prosperar de maneira saudável. Certamente o crescimento da produção industrial de 1,8% em abril (comparando-se com o mês de mar/13) resultou em lampejos de esperança de melhoramento da atividade industrial para o ano. Embora o acumulado nos últimos 12 meses esteja negativo (-1,1%), em 2013 o percentual está em 1,6%, segundo dados do IBGE.
2. O PIB do primeiro trimestral deste ano (0,6%) ficou aquém do esperado, o que fez a Fazenda repensar para baixo sobre o crescimento estimado para 2013. O resultado só não foi pior porque a agropecuária avançou 9,7%, em detrimento a retração de 0,3% da indústria.
3. No dia 4 último o governo federal lançou o Plano Safra, disponibilizando R$ 136 bilhões para o financiamento da safra 2013/14, o que representa aumento de cerca de 18% em relação ao plano anterior.
Embora se possa dizer que na caixinha de simpatias teóricas a indústria seja vista como a vedete da prosperidade econômica, fica evidente um maior redirecionamento de olhares para a agropecuária. A contribuição desta para segurar o PIB ultimamente tem feito o setor ganhar mais atenção governamental (embora, repito, não seja a vedete da caixinha de simpatias), aumentando também sua participação na composição do PIB. Merece ainda destacar a crescente participação do setor na balança comercial brasileira (ampliando consideravelmente a participação de produtos primários na pauta exportadora).
Diante disso, fica a dúvida, ao menos para este: as práticas do governo mostram que o velho debate indústria x agropecuária está sendo trocado pela ciência de que na atual conjuntura (interna e externa) os dois setores podem caminhar juntos?