Às vezes nos deparamos com mais de um caminho. Surge, então, a dúvida: qual devo seguir? E se essa estrada não levar ao lugar que quero ir?
Bem, antes de tudo é preciso definir onde você deseja ir, depois procurar o melhor caminho para se chegar lá.
Mas isso é moleza, certo? Doce ilusão! Claro que não! Pelo menos acredito não o ser.
Sejamos sensatos na escolha dos lugares que queremos chegar, levando em consideração nossos sonhos e capacidades; e prudentes e sábios na escolha dos melhores caminhos.
O poema abaixo, sugerido pelo amigo Rivero, versa um pouco sobre isso. O autor é Robert Frost.
O caminho recusado
Num bosque amarelo, dois caminhos
Divergiam – e diante da escolha
Demoradamente olhei, sozinho;
Um que eu via melhor que o do vizinho
E se perdia em curvas em folhas;
Divergiam – e diante da escolha
Demoradamente olhei, sozinho;
Um que eu via melhor que o do vizinho
E se perdia em curvas em folhas;
Mas fui pelo outro, pois se estendeu
Também mais ao meu gosto
Nos vegetais, no que ofereceu;
Seria o mesmo, imaginei eu,
Se preferisse o caminho oposto,
Pois na manhã cada qual dormia
Sobre folhas nunca palmilhadas.
- Fique o primeiro para outro dia!
Mas sei bem que estrada puxa estrada
E pressenti que não voltaria...
Vou sempre chorar o que ocorreu
Nos dois caminhos, tristeza imensa;
Ah, divergiam num bosque e eu
Quis o que mais raro pareceu
- E isto fez toda a diferença...
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